quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Rybená WEB: acessibilidade em Libras e voz

Foto: Divulgação
Comunicação sem barreiras, inovação, acessibilidade com tecnologia de ponta, uma dinâmica em tempo real. Conteúdos e informações positivas que só fazem bem, ao alcance de todos.

Desde junho, os leitores do Site Conexão Boas Notícias têm acesso aos textos publicados, por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e voz. A plataforma disponível no site é resultado de uma parceria com o Rybená, de Brasília (DF), Grupo ICTS, formado pelo Instituto CTS e CTS Ltda. A ferramenta é voltada para deficientes auditivos, visuais parciais, idosos, iletrados, disléxicos, Síndrome de Down, e outros com necessidades especiais.


Foto: Divulgação
“A solução de acessibilidade Rybená possibilita a todas as pessoas com dificuldades de leitura, o entendimento dos textos das páginas da Web, de forma não tutelada, ou seja, sem a ajuda de terceiros”, destaca Eduardo Medeiros, diretor comercial, Organizações - Grupo ICTS.

Com apenas um clique, o Rybená Web, localizado na página principal, no canto superior esquerdo do Conexão Boas Notícias, o usuário é capaz de traduzir de forma imediata, os textos do português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e de converter português escrito para voz falada no Brasil. A solução que já é utilizada em portais de universidades públicas e em órgãos públicos, não necessita de instalação de plug-ins ou qualquer tipo de aplicativo.





De acordo com a Política Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência, a acessibilidade é um dos eixos mais importantes e já conta com diversas tecnologias assistivas.

A inclusão do sistema no Portal possibilitou um nível maior de acessos às páginas, conectando igualmente todas as pessoas.

Criado pelo Instituto CTS, a solução Rybená WEB é mais que uma ferramenta, 100 % nacional. A partir do momento que as pessoas têm facilidade de acessar ao conteúdo, compartilham, envolvem-se e são incluídas, proporciona-lhes liberdade de ação, comunicação e obtenção de informação.


Rybená - Grupo ICTS

Foto: Divulgação
Formado pelo Instituto CTS e CTS Ltda., as organizações são comprometidas em desenvolver soluções tecnológicas inovadoras nas áreas de acessibilidade; automação; pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I); e serviços especializados em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

A Solução Rybená WEB é composta por dois softwares: o Player Rybená, que é capaz de converter qualquer página da internet em HTML ou texto escrito em português, para Libras, e o Rybená Voz, que permite que pessoas com baixa visão ou analfabetos funcionais acessem o conteúdo de sites na internet pela transformação de textos HTML em voz humana sintetizada.


Foto: Reprodução
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo Demográfico 2010 sobre Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, quase 46 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência: mental, motora, visual ou auditiva, número que corresponde a 24% da população do país.

A deficiência visual atinge 35 milhões de pessoas e cerca de 9,7 milhões declaram ter deficiência auditiva.


COMO USAR

Para acessar a nova ferramenta, clique no ícone Rybená Acessibilidade, no topo do Site; Escolha um meio de acesso: Libras ou voz; Em seguida, selecione o texto a ser transcrito; Aguarde que a personagem “Rybeninha” vai transcrever para você o texto selecionado, em Libras ou voz.

O Conexão Boas Notícias, um jornalismo alternativo, veio para disseminar os bons acontecimentos, integrar todas as pessoas à sociedade atual, que a cada dia que passa mais exige de cada um de nós a percepção de tudo que nos rodeia.

A parceria entre o Conexão Boas Notícias e o Rybená - Grupo ICTS, foi firmada com o propósito de contribuir com a construção de um mundo mais justo, humano e igualitário.

Informação, mensagem, comunicação, não apenas para a maioria, mas, para todos! Com apenas um toque, um click.

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Jornalismo é preciso, boas notícias mais que preciso!

domingo, 30 de julho de 2017

Especialistas apontam: escrever à mão desenvolve o cérebro

Foto: Reprodução
Computadores, smartphones, e gravações de áudios tomaram conta da rotina das pessoas. Hoje em dia, tudo é feito através dessas tecnologias. Expressamo-nos cada vez menos pela escrita. Precisamos retomar aos hábitos da antiquada caligrafia.

Pesquisadores vem estudando quais os impactos da falta de escrita manual no desenvolvimento do cérebro.

Segundo os cientistas da Noruega, as pessoas ao escreverem uma informação com a mão, lembram-se mais do assunto, do que se estivessem digitando. A escrita manual demanda esforço e concentração no cérebro, e por sua vez, favorecem ao processo de aprendizagem.

Foto: Reprodução
No artigo publicado este ano no “The Journal of Learning Disabilities”, pesquisadores contam que escrever à mão, formando letras, envolve a mente, e isso pode ajudar as crianças a prestar atenção à linguagem escrita.

A professora Larin James, da Universidade de Indiana, também vem estudando a ligação entre caligrafia e o cérebro, mais específico o infantil. E o que ela descobriu foi que depois que as crianças aprenderam a escrever à mão, os padrões de ativação do cérebro em resposta às letras mostraram mais ativação daquela rede de leitura, mesmo que as crianças ainda estivessem em um estágio muito inicial na caligrafia.


Foto: Reprodução
As letras que elas produzem são muito bagunçadas e variáveis, e isso na verdade é bom para o modo como as crianças aprendem as coisas. Esse parece ser um dos grandes benefícios da escrita à mão”, salientou.

No ano passado, em um artigo no The Journal of Early Childhood Literacy, Laura Dinehart, professora da disciplina de Educação Infantil da Universidade Internacional da Flórida, discutiu várias possibilidades de associações entre boa caligrafia e desempenho acadêmico: crianças com boa escrita à mão são capazes de conseguir notas melhores porque seu trabalho é mais agradável para os professores lerem; as que têm dificuldades com a escrita podem achar que estão perdendo tempo escrevendo, e assim o conteúdo é prejudicado.

Foto: Reprodução
Laura explica: "Podemos realmente estimular o cérebro das crianças ao ajudá-las a formar letras com suas mãos? Em uma população de crianças pobres, as que possuíam boa coordenação motora fina antes mesmo do jardim da infância se deram melhor mais tarde na escola".

A pesquisadora diz que fará mais pesquisas sobre a escrita nos anos pré-escolares e sobre as maneiras de ajudar crianças pequenas a desenvolver as habilidades que precisam para realizar “tarefas complexas” que requerem coordenação de processos cognitivos, motores e neuromusculares.

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A professora de Psicologia Educacional da Universidade de Washington, Virginia Berninger, afirma: “Esse mito de que a caligrafia é apenas uma habilidade motora é simplesmente errado. Usamos as partes motoras do nosso cérebro, o planejamento motor, o controle motor, mas muito mais importante é a região do órgão onde o visual e a linguagem se unem, os giros fusiformes, onde os estímulos visuais realmente se tornam letras e palavras escritas”,

As pessoas precisam ver as letras “nos olhos da mente” para produzi-las na página, explica ela. A imagem do cérebro mostra que a ativação dessa região é diferente em crianças que têm problemas com a caligrafia.


Foto: Reprodução
Escaneamentos cerebrais funcionais de adultos mostram que uma rede cerebral característica é ativada quando eles leem, incluindo áreas que se relacionam com processos motores. Os cientistas inferiram que o processo cognitivo de ler pode estar conectado com o processo motor de formar letras.

Larin James, professora de Ciências Psicológicas e do Cérebro na Universidade de Indiana, escaneou o cérebro de crianças que ainda não sabiam caligrafia. “Seus cérebros não distinguiam as letras; elas respondiam às letras da mesma forma que respondiam a um triângulo”, conta ela.


Letra de forma - Letra cursiva

Foto: Reprodução
Especialistas em caligrafia vêm lutando com a questão de se a letra cursiva confere habilidades e benefícios especiais, além dos fornecidos pela letra de forma.

Virginia Berninger cita um estudo de 2015 que sugere que, começando por volta do quarto ano, as habilidades com a letra cursiva ofereciam vantagens tanto na ortografia quanto na composição, talvez porque as linhas que conectam as letras ajudem as crianças a conectar as letras formando palavras.

Foto: Reprodução
Os benefícios de escrever à mão são inúmeros, ainda que a praticidade da digitação seja uma tentação diária. No entanto, se você conseguir incluir pequenos hábitos na sua rotina, como manter uma agenda onde escreve as tarefas diárias, ou ainda carregar consigo um caderninho para anotar algo sempre que precisar ao invés de recorrer ao celular, já é um passo para praticar mais o cérebro, ajudando no seu desenvolvimento.

“Minha pesquisa global se concentra na maneira como o aprendizado e a interação com as palavras feitas com as próprias mãos têm um efeito realmente significativo em nossa cognição. E também como a caligrafia muda o funcionamento do cérebro e pode alterar seu desenvolvimento”, explica Larin James.

O que se vê nos dias de hoje é uma tendência enorme de descartar a escrita à mão, que tem se tornado uma habilidade, não tão essencial.

Retomemos ao hábito da antiga escrita, uma raridade. Mãos à obra!


Com informações: Hypeness / Gazeta do Povo

quinta-feira, 20 de julho de 2017

João Pessoa sediará congresso com o Ministério de Louvor Diante do Trono

Ana Paula Valadão. Foto: Reprodução
Conexão, inspiração, momentos de louvor, oração e comunhão.

O Ministério de Louvor Diante do Trono realizará em João Pessoa, um Congresso de Adoração, Intercessão e Missão.

O evento terá início nesta quinta-feira (20) e se prolongará até o sábado (22), no Espaço Gospel da Primeira Igreja Batista, localizado na Avenida Ruy Carneiro, no Brisamar.

Realizado desde o ano 2000 em Belo Horizonte (BH), esta será a primeira vez que o Diante do Trono promoverá o congresso fora da sua cidade natal. A capital paraibana foi escolhida pelo Ministério para receber a Edição Nordeste do evento, que promete aos participantes, ministrações da palavra de Deus, louvores e adoração.

O tema desta edição 2017 é o “Extraordinário – o Poder do Comum”.

Ana Paula Valadão. Foto: Reprodução
A abertura acontece às 19:30 da quinta-feira (20), e na sexta-feira (21), uma parte da programação é especial para pastores, mas aberta ao público.

Um dos temas do evento é a síndrome de "Bun Out”. Também estão programados para o sábado dois bate papos com os títulos “Missão Impossível” e Nordeste: virtudes e desafios para a cura da nossa terra.

Preleções: “Cinco pedrinhas: a casa, a amizade, a missão, o Nordeste.

Ana Paula Valadão. Foto: Reprodução
Ana Paula Valadão, pastora e líder do Diante do Trono, explica “Estamos em oração para que sejam dias realmente extraordinários. Deus tem colocado propósitos em nossas vidas, e um deles é a realização deste congresso. A cada preleção, momento de louvor e de oração, esperamos que cada participante saia capacitado a entrar numa nova dimensão de vida. Se você deseja mais do Reino de Deus e quer ser um agente transformador deste Reino no mundo, participe!”.

O Pastor Estevam Fernandes, líder da Primeira Igreja Batista de João Pessoa e anfitrião local, destaca o trabalho desenvolvido pelo Diante do Trono na realização de grandes eventos e na área missionária. “Além de ser um dos melhores grupos de louvor gospel do Brasil, eles também têm investido na prática missionária no Nordeste, assim como no interior da Paraíba, auxiliando na construção de poços artesianos, casas populares, gerando emprego e renda para pessoas carentes”, salientou.

Pastor Estevam Fernandes, líder da Primeira Igreja Batista de João Pessoa (PB) Foto: Reprodução
“Valerá muito a pena participar deste Congresso. Muitas pessoas costumam se deslocar até Belo Horizonte, gastando com passagens aéreas e hospedagem, para participar do evento, agora, temos a oportunidade de vivenciar esses momentos de adoração, intercessão e missão aqui em João Pessoa, no Espaço Gospel. É uma grande benção!”, completa.

De acordo com as informações, o “Congresso Adoração, Intercessão e Missão” terá a participação dos líderes Ana Paula Valadão Bessa e Gustavo Bessa; do Pastor Estevam Fernandes e da missionária Neide Fernandes (Primeira Igreja); de Renato Lima, coordenador da Agência Missionária Betel Brasileiro; de Thomaz Litz, diretor geral do Centro de Preparo Missionário da Juvep; Fred e Flávia Arrais, ministros de louvor e pastores da Igreja Batista de Angelim em São Luiz (MA); de Siralan Sabiá, missionário da Igreja Internacional Peniel em Juazeiro do Norte (CE); e Glícia Mirada, segunda-vice presidente do Betel Brasileiro.

Foto: Reprodução
Serviço

Congresso Adoração, Intercessão e Missão - O “Extraordinário – o Poder do Comum”.

Local: Espaço Gospel da Primeira Igreja Batista, localizado na Avenida Ruy Carneiro, Brisamar, João Pessoa (PB)

Dias: 20 a 22 de julho

Ingressos: R$ 120,00

Online:

www.primeiraigreja.com e www.diantedotrono.com

Outros pontos de vendas:

Mangabeira Shopping

Tambiá Shopping, na Avenida João Câncio, 603, em Manaíra

Secretaria da Primeira Igreja Batista, na Avenida Getúlio Vargas, centro

Comunicação DT: comunicacao@diantedotrono.com

Com informações: Os Guedes / Diante de Trono

sábado, 17 de junho de 2017

ALPB reconhece Rádio Tabajara como Patrimônio Cultural da Paraíba

Foto: Roberto Guedes
Reconhecimento, honraria, merecimento, aplausos…

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta segunda-feira (12), uma Sessão Especial em homenagem aos 124 anos do Jornal A União e aos 80 anos da Rádio Tabajara.

Na oportunidade a Casa Legislativa reconheceu a Rádio Tabajara como Patrimônio Cultural da Paraíba.

Durante a solenidade, o momento mais esperado, o lançamento do livro do jornalista Josélio Carneiro. A obra reúne 70 depoimentos e uma história contada por meio de 140 fotografias, dos anos 1930 aos dias atuais.

A Sessão foi proposta pelo deputado Hervázio Bezerra e contou com a presença de profissionais de imprensa, auxiliares do Governo do Estado e representantes de entidades de classe.


Hervázio Bezerra e Duda Santos. Foto: Roberto Guedes
A superintendente da Rádio Tabajara, Duda Santos, enfatizou: “Os paraibanos tiveram a oportunidade de ouvir a narração de grandes jogos da Copa do Mundo, grandes programas de auditório, acontecimentos relevantes. O grande desafio é avançar preservando essa história, que deixa a todos nós muito orgulhosos”.

Murilo Padilha, diretor-administrativo de A União, ressaltou: “Somos um dos poucos jornais oficiais em circulação no Brasil, com 124 anos de história contada com muita ética, muito respeito ao leitor”.

O presidente da Associação Paraibana de Imprensa (API), João Pinto, notabilizou a importância de A União e da Rádio Tabajara para o estado da Paraíba. “São dois veículos com relevantes serviços prestados à sociedade paraibana ao longo desses anos, informando com ética e responsabilidade”.

                                      Jornal a União



O único jornal oficial que ainda existe no país. Foi fundado no dia 2 de fevereiro de 1983 pelo presidente da Província, Álvaro Machado, o seu primeiro diretor foi o jornalista Tito Silva.

No início da sua fundação os escritórios e tipografia ficavam localizados na Rua Visconde de Pelotas, 49, esquina com a Rua Miguel Couto, no Centro da Cidade Alta.

O edifício foi demolido para alargar a via que dá acesso a Lagoa do Parque Sólon de Lucena.

O Jornal é exemplo de jornalismo em termos de informação ao leitor, ao longo dos anos vem marcando pelo diferencial da objetividade e qualidade.

A União segue exercendo sua missão histórica. O jornal oficial nada fica a dever aos concorrentes do setor privado, em termos de informação ao leitor.


                            Rádio Tabajara da Paraíba

Foto: Reprodução
Uma das emissoras mais antigas do Brasil. Foi fundada como um órgão do Governo do Estado da Paraíba, pelo governador Argemiro de Figueiredo, na época chamava-se de Rádio Difusora da Paraíba PRI-4.

A Rádio Tabajara transmite nas frequências 110 kHz (AM) e 105,5 MHz (FM).

Na época de ouro do rádio, entre as décadas de 1940 a 1960, a Rádio Tabajara apresentava programas de auditório com artistas nacionais e internacionais.

A programação musical da emissora dá destaque a MPB e artistas da Paraíba.

Teatro Santa Rosa lotado em programa de Paschoal Carrilho. Livro Rádio Tabajara Patrimônio Cultural do Estado da Paraíba. Foto: Reprodução

O livro: Rádio Tabajara – Patrimônio Cultural do Estado da Paraíba

Josélio Carneiro apresentando o livo Rádio Tabajara – Patrimônio Cultural do Estado da Paraíba. Foto: Roberto Guedes
A obra de autoria do jornalista Josélio Carneiro, reúne, 70 depoimentos de Ivan Bezerra, Jadir Camargo, Airton José, Ana Paula, Carlos Antonio, maestro Severino Araújo, cantores Ruy de Assis e Jaime Tavares, compositor Zé Pequeno, locutores Spencer Hartmann, Ruy Lemos, Walter Lins, Geraldo Cavalcante, Humberto Lucena, Sérgio de Andrade, Odonildo Dantas, Josy Gomes, Josy Aquino, Gilberto Martins, Márcia Cabral, além dos jornalistas e ex-diretores Deodato Borges, Petrônio Souto, Paulo Santos, Adalberto Barreto, Antonio Barreto Neto, Biu Ramos, Gilvan de Brito, Gilson Souto Maior, Wellington Farias, Germano Barbosa, Ulisses Barbosa, Glaucia Magalhães, Juarez Diniz, Lúcia Figueiredo, Lenilson Guedes, José Octávio de Arruda Mello, além de entrevista com a diretora presidente da Rádio Tabajara S.A. Maria Eduarda Santos.

Livro Rádio Tabajara – Patrimônio Cultural do Estado da Paraíba. Foto: Roberto Guedes
O livro Rádio Tabajara – Patrimônio Cultural do Estado da Paraíba foi prefaciado pelo jornalista e radialista Nakamura Black.

“Apesar de todas as dificuldades em seus 80 anos de atuação, a emissora, segundo Genésio de Sousa Neto, seu diretor entre 2000/2002, ‘conseguiu resistir ao tempo e hoje ultrapassa a fronteira do século…’ e se consolida como uma notável rádio-escola, celeiro de muitos talentos”. (Trecho/Prefácio/Nakamura Black/Pág.10)


Alguns depoimentos citados no livro:

"Portanto, que a Tabajara possa ter mais 80 anos, mais 160 anos, sendo moderna, agregadora de valores e sendo principalmente a rádio de todos os paraibanos como efetivamente ela é.” (Governador Ricardo Coutinho) Foto: Reprodução

“A Rádio Tabajara foi uma escola na minha vida. Foi através do microfone da Tabajara que, com muita dignidade, constitui minha família.” (Locutora Ana Paula) Foto: Reprodução

“Você imaginar que a Rádio Tabajara esteve e está entre as 100 primeiras instaladas e em funcionamento no Brasil inteiro, até os dias de hoje, com a sua pujança, sua força, valorizando, defendendo a cultura paraibana, e sobretudo representando um pouco da voz, do sentimento e da produção artística, cultural, esportiva desse nosso estado. Isso é motivo de satisfação, de grande orgulho.” (Secretário de Comunicação Institucional, Luis Torres) Foto: Reprodução
“A Tabajara foi régua e compasso de tudo de bom que aprendi a fazer na vida. – No desenho, como na vida, sem régua e sem compasso, nada feito.” (Ipojuca Pontes) Foto: Reprodução


"A Rádio Tabajara chegou a ser ouvida em quase todo o país através das ondas tropicais.” (Locutor Geraldo Cavalcante) Foto: Reprodução


“Olha a hora: 13h13. Hoje dia 13. Você está ligado no Show das 13. O Programa das 13 letras, na emissora das 13 letras, com o locutor das 13 letras – que dá sorte com 13.” (Locutor Carlos Antonio) Foto: Reprodução

“Certa vez, no Sertão, em pleno sol do meio dia, o governador Wilson Braga pediu para soprar no ouvido do prefeito informando-o que ele devia encerrar o discurso. O perfeito saiu com essa no microfone: tem um puxa-saco do governo pedindo para eu encerrar as minhas palavras. Vou encerrar, mais gostaria de dizer ao governador que o castigo do sol quente eu também estou levando.” (Clodoaldo Oliveira) com Marcelo Xavier. Foto: Reprodução


“Há. Tabajara! Costumo dizer que a Rádio Tabajara meu deu régua e compasso. Foi escola de ética e onde tive a oportunidade de desenvolver a função social do jornalismo sério, comprometido com a informação de utilidade pública, fugindo do sensacionalismo.” (Lúcia Figueiredo) Foto: Reprodução

“Eu imitava os locutores fingindo estar num estúdio de rádio no quintal da minha casa, junto a um falso microfone e um emaranhado de fios.” (Locutor de Por Falar em Saudade – Spencer Hartmann) Foto: Reprodução

“Credito à Tabajara a minha formação de radialista. Com passagens marcantes por outros prefixos, fiz da Tabajara a minha casa, mesmo estando fora dela. Na verdade nunca me senti ‘fora de casa’, porque a Tabajara nunca saiu de mim, nessa simbiose de cumplicidade em afetos e respeitos, múltiplos e mútuos.” (Germano Barbosa) Foto: Reprodução

“A Rádio Tabajara tem esse trinômio música, esporte e notícia preservado desde a inauguração em 1937 pelo governador Argemiro de Figueiredo.” (Jadir Camargo)

“A Rádio Tabajara da Paraíba foi um sonho meu de menina que foi realizado. Um amor à primeira vista daqueles que não tem fim. Abdiquei de ser repórter de TV, para realizar este sonho de vir para a capital trabalhar na emissora. Durante todos estes anos, entrou governador e saiu governador e eu continuei fazendo parte da equipe da Tabajara, com dedicação exclusiva.” (Josy Gomes, trabalhou na emissora, de dezembro de 1992 a fevereiro de 2008) Foto: Arquivo Pessoal

Parabéns, minha querida PRI-4 Rádio Tabajara da Paraíba, sedutora ‘coroa’ octogenária do meu coração…” (Carlos Pereira) Foto: Reprodução

“Sou grato a Deus por ter trilhado esse caminho na radiofonia paraibana deixando para a história, esses relatos de tanta gente que fez e faz a rádio pioneira da Paraíba.” (Josélio Carneiro, autor do livro Rádio Tabajara – Patrimônio Cultural do Estado da Paraíba) Foto: Roberto Guedes

sábado, 3 de junho de 2017

Pesquisadores brasileiros desenvolveram cadeira de rodas guiada por expressões faciais

Foto: Reprodução
A pesquisa foi desenvolvida na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O projeto que teve origem em maio de 2016, foi apresentado em fevereiro, pela startup brasileira Hoo.Box, no Campus Party 2017.

A cadeira de rodas pode ser controlada por pequenos movimentos da face, da cabeça ou da íris.

Paulo Pinheiros, CEO da Hoo.Box, explicou que o sistema funciona por meio de um kit batizado de Wheelie 7. O software é capaz de identificar as expressões faciais e transformá-las em impulsos elétricos que levam à movimentação da cadeira. “O interessante é que o Wheelie pode ser instalado em cadeira de rodas motorizadas comuns, vendidas no mercado. Não precisa ser acoplado a um equipamento especial”.


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O equipamento é considerado experimental e de alto custo. Porém, o projeto de pesquisa tem como objetivo adaptar a tecnologia para torná-la mais acessível e colocá-la no mercado brasileiro dentro de dois anos.

Segundo o professor Eleri Cardozo, a tecnologia poderá beneficiar pessoas com tetraplegia, vítimas de acidente vascular cerebral, portadores de esclerose lateral amiotrófica ou outras condições de saúde que impedem o movimento preciso das mãos.

O grupo do projeto adquiriu uma cadeira motorizada convencional, retirou o joystick e a equipou com diversos dispositivos normalmente encontrados em robôs, como sensores capazes de medir a distância de paredes e de outros objetos ou detectar diferenças de profundidade no piso.


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O protótipo também foi equipado com um notebook que envia os comandos diretamente para a cadeira e com uma câmera 3D, que permite interagir com o computador por meio de expressões faciais ou movimentos corporais. A cadeira tem ainda uma antena wifi que permite a um cuidador dirigir o equipamento remotamente, pela internet.

O pesquisador Eleri Cardozo apontou: “A câmera identifica mais de 70 pontos da face – em torno da boca, do nariz e dos olhos – e, a partir da movimentação desses pontos, é possível extrair comandos simples, como ir para frente, para trás, para a esquerda ou direita e, o mais importante parar”.


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De acordo com as informações, o grupo também trabalha em uma tecnologia de BCI que permite extrair sinais diretamente do cérebro, por meio de eletrodos externos, e transformá-los em comandos. 

O equipamento, no entanto, ainda não está embarcado na cadeira robotizada, pensando justamente nos pacientes com quadros ainda mais graves, que impedem até mesmo a movimentação facial.

O projeto, que ainda é um protótipo, recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (a FAPESP) e já possui unidades comercializadas devido à alta demanda que a empresa recebeu. Cada kit custa 3 000 dólares ( cerca de 9 300 reais).





Cadeirantes aventureiros

Uma empresa americana, a Outrider EUA criou um modelo de veículo elétrico para possibilitar que pessoas em cadeiras de rodas façam trilhas de aventura.

Ideal tanto para o contexto rural quanto para o urbano, a Horizon Eletric Bike ajuda os aventureiros que encontrem problemas como a falta de acessibilidade.

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A invenção pode ser comandada tanto pelos membros inferiores quanto pelos superiores, possibilitando que pessoas paraplégicas ou até tetraplégicas utilizem o veículo. 

O projeto foi acompanhado de perto por uma pessoa com deficiência física. Um dos co-fundadores da empresa criadora do produto, o Ph.D Christopher J. Wenner é tetraplégico e apaixonado por aventuras.

Com informações: Veja / Agência Fapesp / Notícias Uol / Catraca livre

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Noruega é o país mais feliz do mundo, diz Relatório Mundial da Felicidade

Foto: Reprodução
Em 2015, a ONU e os seus estados membros lançaram os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável que buscam acabar a pobreza, reduzir as desigualdades e proteger o planeta. Segundo as Nações Unidas, esses são três aspectos que podem levar ao bem estar e a felicidade das nações.

Na sua edição de 2017, o World Happiness – Relatório Mundial da Felicidade, que compreende o período entre os anos de 2014 a 2016, divulgou através da ONU, no dia da felicidade (20/03), que a Noruega é o país mais feliz do mundo. Em seguida, Islândia, Suíça e Finlândia que completam a lista das nações mais felizes do mundo.

A Europa Ocidental e a América do Norte dominam o topo do ranking, com os Estados Unidos e o Reino Unido nas 14ª e 19ª posições, na devida ordem.

Foto: Reprodução
O Brasil está no 22º lugar entre 155 países. É a segunda queda consecutiva do país.

Na edição de 2016, referente ao período de 2013 a 2015, o Brasil já havia caído do 16º para o 17º lugar.

A pesquisa foi realizada através de uma pergunta bastante simples e subjetiva e que foi feita a mais de 1 mil pessoas todos os anos em mais de 150 países:

“Imagine uma escada, com degraus numerados de zero na base e dez no topo. O topo da escada representa a melhor vida possível para você e a base da escada representa a pior vida possível para você. Em qual degrau você acredita que está?”.

No final o resultado médio é a nota do país, que, neste ano, variou de 7.54 (Noruega) a 2.69 (República Centro-Africana).

No entanto, o relatório também analisa as estatísticas para explicar por que um país é mais feliz do que o outro.

Entre os dados observados, estão o desempenho da economia (medido pelo PIB per capita), apoio social, expectativa de vida saudável, generosidade e exposição de corrupção, liberdade de fazer escolhas e apoio social, medido pela sensação de “ter alguém para contar em momentos de dificuldades”.

Cidade de Bergen, na Noruega, eleito o país mais feliz do mundo em 2017. Foto: VEJA/iStock
Ainda de acordo com o estudo, as nações menos felizes são Ruanda, Síria, Tanzânia e Burundi. A República Centro-Africana ocupa a lanterna.

Países na África Subsaariana e atingidos por conflitos tiveram notas previsivelmente mais baixas.

A Síria ficou no 152º lugar entre 155 países, e Iêmen e Sudão do Sul, que estão enfrentando fome iminente, estão nas 146ª e 147ª posições, respectivamente.

Países mais Felizes do mundo: Noruega; Dinamarca; Islândia; Suíça; Finlândia; Holanda, Canadá; Nova Zelândia; Austrália e Suécia.

Menos felizes: Iêmem; Sudão do Sul; Libéria; Guiné; Togo; Ruanda; Síria; Tanzânia; Burundi e República Centro-Africana.

A pergunta persiste: quem está feliz e quem não está?


Um rosto sorridente é visto em um girassol em um campo de girassol em Lawrence, Kansas, Estados Unidos. Foto: Charlie Riedel
O portal Socientifica publicou um artigo: Quem está feliz, quem não está? Noruega no topo da lista, Estados Unidos desce.

No texto adaptado do MedicalSpress, de Seth Borenstein, escritor de ciências e professor adjunto da Universidade de Nova Yorque, a frase:

“Se você quer ir para o seu lugar da felicidade, você precisa mais do que dinheiro. E um casaco de inverno — e senso de comunidade.

A publicação traz análise e comentários a respeito do Word Happiness Report 2017: “A Noruega é o país mais feliz da Terra, o povo dos Estados Unidos está ficando mais triste e que é preciso mais do apenas dinheiro para ser feliz”.

Jonh Helliwell o principal autor do estudo e economista da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá (ranqueado como o 7º país mais feliz do mundo), faz a pergunta crucial: “São as coisas humanas que importam. Se as riquezas tornam mais difíceis ter relações frequentes e confiáveis entras pessoas, vale a pena?”.

O pesquisador acrescenta com ênfase: “O lado material pode ser um obstáculo no caminho do lado humano”.


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O artigo ainda destaca que o Brasil está muito bem colocado nesta lista, aparecendo em 22º lugar como o país mais feliz do mundo, à frente de países como Argentina (24º), México (25º), Uruguai (28º), França (31º), Tailândia (32º) e Espanha (34º). Mas está atrás de Nova Zelândia (8º), Costa Rica (12º), Áustria (13º) e Chile (20º).

Segundo a Revista Veja, a aparente felicidade brasileira não reflete no índice, que coloca o país logo após os Emirados Árabes e cinco posições abaixo em relação ao ranking de 2016″.

“O cenário não é dos piores: o Brasil está acima da Argentina (24), Uruguai (28), França (31) e Espanha (34). Os Estados Unidos, para muitos o país mais poderoso do globo, estão no 14º lugar da lista. De acordo com o relatório, a posição americana pode ser explicada pela corrupção e queda no apoio social, o que explica a boa colocação nórdica”. (VEJA 20/03/2017).

“A felicidade É fazer o que você ama. É mais importante do que os políticos pensam”, enfatizou o autor do estudo Jonh Helliwell.

Ele relatou que a nota da sua felicidade pessoal é 9, em uma escala que vai 1 a 10.

O cantor brasileiro Seu Jorge, no mínimo concorda com o investigador. E segue cantando FELICIDADE:






Estudar a felicidade pode configurar-se superficial, no entanto, acadêmicos sérios pedem mais pesquisas sobre o bem estar emocional das pessoas, especialmente nos Estados Unidos.

Em 2013, a Academia Nacional de Ciências divulgou um relatório trazendo recomendações que as pesquisas e estatísticas federais, que trazem assuntos como, renda, gastos, saúde e habitação, incluam questões complementares sobre felicidade, porque poderia levar a melhores políticas públicas que afetariam para melhor a vida das pessoas.

A Noruega subiu da quarta colocação para o topo da lista do relatório com uma combinação bem sucedida de economia, saúde e apuração de dados de pesquisas por economistas, que são calculado em média a cada três anos, de 2014 a 2016.

Foto: Reprodução
Meik Wiking, chefe do escritório executivo do Happiness Research Institute, em Copenhague, que não faz parte da entidade do estudo global que gerou o ranking mundial da felicidade, completa: “O que funciona nos países nórdicos é um senso de comunidade e entendimento do bem comum.

Com informações da BBC / Agencia Brasil / Veja / Exame/ Socientifica